De perto ou de longe, o que importa é estar em família
Há quem diga que o isolamento para conter a pandemia do COVID-19 prejudicou o relacionamento com a família, seja pela distância ou pelo excesso de convivência. Afinal, passar 24 horas por dia junto do(a) companheiro(a) e dos filhos não estava na rotina de muitas pessoas e, sem dúvida, alguns ajustes tiveram que ser feitos. Da mesma maneira que deixar de visitar os pais ou avós e parentes próximos que moram longe também não foi uma tarefa fácil.
Estando longe ou perto demais, a família tem um importante papel em nossas vidas, já que é o principal suporte socioafetivo da pessoa, ou seja, é nela que encontra-se espaço para compartilhar pensamentos, medos e angústias, além dos cuidados e proteção para se sentir mais seguro e, assim, passar por situações difíceis de maneira mais amena.
Se as relações foram prejudicas, reserve um tempo para avaliar o que pode mudar e como você pode ser um ponto de apoio para seus filhos, companheiro ou companheira a fim de promover a harmonia no ambiente familiar. Um começo é ajustar a rotina da família a esta nova realidade, priorizando os momentos de trabalho e estudo sem deixar de lado algumas horas de lazer. Distribua tarefas domésticas de forma justa de modo que ninguém se sinta sobrecarregado ou estressado.
Além disso, inclua na rotina da família alguns minutos da semana para fazer ligações ou videochamadas com familiares que moram longe. Ainda que pelo celular ou computador, procure resgatar aqueles momentos de descontração, que geralmente aconteciam no almoço de domingo com os pais e avós. Com certeza, eles se sentirão importantes e acolhidos!