Editorial

E 2022 não foi o ano da retomada

Sem querer soar repetitivo, mas todos nós estamos ansiosamente aguardando a volta ao que chamávamos de normalidade a alguns anos atrás. O que tem acontecido, porém, é o contrário: uma sucessão de eventos bem fora da curva, de forma que talvez o “novo normal”, que tanto foi falado, não tenha nada a ver com o normal que conhecíamos antes.

Depois da pandemia e suas diversas variantes, o conflito armado entre a Rússia e a Ucrânia bagunçou os preços de diversas commodities, e as sanções econômicas de diversos países modificaram a estrutura econômica de várias regiões que dependiam de produtos russos. A inflação, que era uma exclusividade dos países menos desenvolvidos, agora assombra também grandes economias como os Estados Unidos e a Alemanha.

E os aumentos generalizados da taxa básica de juros em vários países, mesmo que consigam controlar a inflação em breve, invariavelmente levarão a economia mundial a um patamar de recessão. Tempos difíceis que fala, né?

Aqui no Brasil também teremos em breve as eleições presidenciais. Apesar das coligações estarem começando a se formar, as pesquisas de voto até o momento não conseguem indicar um possível vencedor em outubro. Mais preocupante, porém, é que nem os especialistas do mercado econômico conseguem vislumbrar o cenário que pode ser mais danoso para nossa economia entre os possíveis presidenciáveis.

Na Fundação IBM continuamos trabalhando e monitorando o cenário para oferecer o melhor para nossos participantes. Continuamos próximos de nossos gestores de investimentos e estamos cada vez mais aumentando a proximidade com nossos participantes. Um dos canais de comunicação que temos é este informativo, que nessa edição traz algumas matérias sobre impactos da inflação, seja em nosso dia a dia, seja nos investimentos. Falamos sobre finanças para quem está aguardando a chegada de um bebê, falamos também sobre um dos institutos no desligamento do Plano CD chamado Resgate e encerramos a edição com uma resposta para uma pergunta que todos nós temos feito nesses tempos: é ou não para continuar usando máscara?

Boa leitura,
Equipe Fundação IBM