Família – FPI On #13

Planejando as finanças para a chegada do bebê

A chegada de um novo membro na família é uma experiência transformadora e exige uma série de mudanças na rotina, podendo impactar, inclusive, a parte financeira. Por se tratar de um projeto de vida longo e único, o ideal é se planejar previamente.

Confira quatro dicas para te ajudar na organização:

1 – Defina os gastos essenciais.
Os gastos vão variar de acordo com cada família, mas, ainda assim, é possível mensurar despesas com saúde, higiene e alimentação. Na internet existem calculadoras bem úteis para estimar os gastos com fraldas descartáveis. Pense também se o bebê precisará ficar em alguma creche ou escola e faça uma previsão do valor da mensalidade. Após essa reflexão, será o momento de adequar o orçamento familiar, repensando e ajustando as atuais despesas da família.

2 – Pense em uma reserva de emergência.
Os especialistas recomendam que a família crie uma reserva financeira de pelo menos 30% da renda familiar por um período de dois anos, voltada exclusivamente para emergências relacionadas ao bebê. A organização das finanças pode (e deve) começar bem antes do momento que o casal decidir ter filhos, afinal, pessoas organizadas, que poupam e investem, se adaptam melhor a imprevistos e à chegada de uma criança.

3 – Economize com o enxoval.
Criança cresce rápido, isso é um fato! Então, avalie se realmente é necessário gastar muito com roupas e calçados. Uma alternativa para economizar é recorrer a sites especializados em trocas de roupas de bebê, que geralmente estão em ótimo estado por terem sido usadas por pouco tempo. Também é importante aproveitar promoções de itens de higiene pessoal. E vale lembrar que o tradicional chá de bebê é uma oportunidade para ganhar fraldas e outros itens e aliviar o orçamento dos pais.

4 – Planeje o futuro da criança.
Avalie a possibilidade de criar uma reserva econômica para a criança desde a gravidez. Pesquise por investimentos de longo prazo, para que a criança tenha acesso quando for maior de idade, a fim de ajudar a pagar os estudos, fazer um intercambio, adquirir algum bem ou até dar continuidade ao hábito de poupar. Encare os aportes mensais para este fim como parte das contas fixas da família.